CRIATIVIDADE

Recebi essas imagens por email como sendo de uma publicitária finlandesa que decidiu fazer um book caseiro de sua filhinha. Fantástico! Olha só:

Churrasquinho do Maranhão

Após uma vida inteira procurando, achei o melhor espetinho (ou churrasquinho de gato, como queira) de Brasília. É o CHURRASQUINHO DO MARANHÃO, que tem uma carne nova, saborosa e de boa qualidade acompanhada de uma farofinha, vinagrete, mandioca e arroz. Arroz? É, porque o negócio é maranhense e, como se sabe, esse povo adora arroz. O cardápio é lotado de opções - tem churrasquinho de picanha (o campeão), lingüiças, peixe, provolone, costelinha de porco (o vice-campeão), salsichão, entre muitos outros. O lugar é bem simples, um pé-sujo. Mas é limpinho, inclusive o banheiro (feminino), e bem arejado. Convida para a happy hour - a cerveja é geladinha. O atendimento também é muito bom. O preço? Vale muito a pena. Eu adorei.

Endereço: Sudoeste, em frente ao Capital Steak House (do outro lado da pista). 

Para os amadores...

Descobri, xeretando a Internet, que o site de culinária e gastronomia da rede inglesa BBC, o BBC Food, traz um dicionário muito interessante, com uma variedade de palavras relacionadas à arte de cozinhar (e de comer). Tem desde "al dente" até "syllabub". Um achado para intrusos (como eu) nos assuntos dos chefs.

Baco no shopping

Fiquei sabendo que abriu no Park Shopping uma versão diferente da pizzaria Baco, com um conceito de "gastronomia casual" e uma variedade de drinks convidativos para a happy hour. Ainda não experimentei, mas se o serviço e a qualidade da comida forem do mesmo nível da casa da 309 Norte, então valerá a pena. Em dois dias da semana, tem dose dupla (até 20h30) e música ao vivo, uma das grandes carências da noite brasiliense. Na terça, rola a noite carioca, com música nacional. Na quinta, é a vez do rock. Sempre a partir das 19h30. É uma novidade bem-vinda.

Dinner in the sky

Até o dia 30 de abril estará no Jockey Club de São Paulo o Dinner in the sky, um restaurante que leva os clientes, literalmente, às alturas. Trata-se de uma estrutura que funciona a 50 metros do chão, onde se serve uma refeição completa. São duas subidas por noite, com 22 lugares em cada uma. Os comensais ficam presos às poltronas com cinto de segurança. E tem até DJ animando o evento. O preço? 600 reais por pessoa. Pra quem pode deve valer muito a pena.

Roda de Boteco

Começou no dia 13 de março e vai até o dia 04 de abril o festival RODA DE BOTECO Brasília 50 Anos. Cada um dos 33 restaurantes e bares participantes inscreveu um petisco e os clientes poderão votar, com a cédula disponível nos estabelecimentos, nas seguintes categorias: melhor garçom; melhor tira-gosto; melhor higiente e temperatura da bebida. A premiação ocorrerá na Festa do Botecão, com show do Fundo de Quintal e do Dudu Nobre. Há receitas bem inusitadas e os preços estão muito bons. Segue a lista:

Preferência nacional (pastel redondo de feijoada e couve, servido com molho de caipirinha) - R$ 16, na Toca do Chopp/Lago Norte (categoria especial - bar convidado).

Rolê do Ferreira (bife rolê com purê de batatas e pomodoro pelati) - R$ 16, no Armazém do Ferreira/202 Norte.

Batatas rústicas (batatas souté com ervas) - R$ 14,90, no Bar Brahma/201 Sul.

Caponatta de músculo (servida no pão italiano) - R$ 27,90, no Bar Brasília/506 Sul.

Escondidinho da Varanda (escondidinho de ragú de maçã de peito) - R$ 5, no Bar da Forneria Baco/Park Shopping.

Carpaccio de charque (servido com folhas de rúcula e molho especial, salpicadas com castanha-do-pará e queijo parmesão) - R$ 24, no Feitiço Mineiro/306 Norte.

Língua de sogra (língua bovina salteada com pimentas calabresa, do reino e biquinho, cachaça e cerveja) - R$ 18,90, no Bar do Ferreira/Águas Claras.

Anakla (frutos do mar em um espeto de alecrim) - R$ 24, no Bar do Mercado/509 Sul.

Croqueta de pato (bolinho de pato com chutney de frutas vermelhas) - R$ 19, no Barcelona/206 Sul.

Dosboi (combinado de charque, carne de sol e mandioca frita) - R$ 16,90, no Brasil Vexado/102 Norte.

Costela de cordeiro ao molho Sanchez e pão Palma (costeletas de cordeiro assadas na brasa, servidas com molho do chefe e pão de alho cremoso) - R$ 24, no BSB Grill/304 Norte.

Bocadillo catalan (sanduíche de cantipalo, provolone e tomate esfregado no pão francês) - R$ 8, no Calaf/Setor Bancário Sul.

Filezinho bom demais (panelinha de filé com cogumelos shitake e paris com molho branco servido com pão-folha crocante e pestos de tomate seco e de azeitonas) - R$ 22, no Carpe Diem/104 Sul.

Chiclete de camarão (cumbuca de camarão cremoso com queijo e molho especial) - R$ 24,90, no Cidade Livre/Núcleo Bandeirante.

Obelix (petisco de pão de miga recheado de presunto de Parma, mortadela italiana, lingüiça calabresa, filé coberto de queijos do reino e parmesão gratinados, acompanhado de uma redução de tomate, uísque, cerveja, rum, vinho do porto, pimenta dedo-de-moça, salpicado de dados de big batata frita) - R$ 31,90, no Dudu Bar/303 Sul.

Parrillão (filé no molho especial com pão francês) - R$ 19,90, no Empório Santo Antônio/Pier 21.

Enrolado de javali (massa filo enrolando um delicioso recheio de lingüiça de javali flambada na cachaça, queijo especial e folhas de manjericão) - R$ 19,90, no Frederic Chopin/406 Sul.

Parmê do Zé Modesto (filezão alto empanado coberto com mussarela derretida e pomodoro pelati) - R$ 12,90, no Lapa/305 Sul.

Chupetinha de frango (asinha de frango marinada, servida com cubos de tomate regados com azeite) - R$ 14,90, no Libanus/206 Sul.

Pastel parrillero (pastel recheado com fraldinha assada na parrilla e chimichurri, servido com geléia de chimichurri) - R$ 11, no Parrilla Madrid/408 Sul.

Bolinhos de Pandora (bolinhos de carne de cordeiro, temperados e cobertos com molho de tomate caseiro) - R$ 14,90, no Pipa/106 Sul.

Trio bola de ouro (combinado de filé, provolone à milanesa e lingüiça schublig, servidos com mostarda escura) - R$ 32, no Sociedade Futeboleira do Brasil/303 Sul.

Ali Babá, do Texas ao mar (charutos de repolho verde e roxo recheados de arroz com bacalhau e camarão com molho secreto de especiarias) - R$ 16,90, no Spicy Bar/209 Norte.

Galo doido (cubos de frango com bacon e mussarela empanados) - R$ 16,90, no Villa Imperial/210 Sul.

Cachorro que late (escondidinho de carnes saídas da parrilla, maminha, fraldinha, lingüiça e coração de frango com molho chimichurri sob purê de mandioca) - R$ 13,90, no Miau que Mia/108 Sul.

Fusaca (bolinhos de feijoada com couve e laranja) - R$ 16,90, na Allberg Cervejaria/Cruzeiro Novo.

Alinamesinha do Amigão (cubos de filé à milanesa com molho oriental da casa à base de shoyu) - R$ 14,90, no Amigão/506 Sul.

Sandu da Cida (montadito de jiló com almôndega recheado de maionese de alho) - R$ 4, no Bar do Assis/Taguatinga Sul.

Matula nordestina (trouxinha de carne de sol recheada com queijo coalho, servida sobre purê de feijão de corda e cheiro verde com manteiga de garrafa) - R$ 15,90, no Ceará Carne de Sol/Guará I.

Torresmo da traíra (torresminho de traíra servido com molho tártaro) - R$ 11,90, no Chalé da Traíra/Guará II.

Envolve que empolga (ovinhos de codorna envoltos por bacon à milanesa de alecrim) - R$ 8,90, na Divina Tribo Choperia/Lúcio Costa.

Roda pantaneira (lingüiça de picanha na ponta da faca, com mandioca e pimenta dedo-de-moça recheada de catupiri à milanesa) - R$ 24,90, no Esquina Beer/Sudoeste.

Patolinha árabe (quibe de caranguejo recheado com a patolinha do bicho) - R$ 10, no Lua Nua/Feira do Guará.

Miau que mia

Não há como passar despercebido, na 108 Sul, o bar-restaurante Miau que mia, mais um empreendimento do grupo iniciado com a famosa lanchonete Zimbrus. A rica decoração em vermelho e preto, inspirada nos cabarés franceses, impressiona. Mas, para mim, infelizmente, ficou só nisso. Achei um erro colocar moças bonitinhas, bem vestidas (de saia!), maquiadas e inexperientes como garçonetes. Não foi eficiente. Aliás, ficou uma bagunça. Quando eu fui, elas não deram conta do recado. O cardápio é pobre e caro. Tem aquela péssima opção de churrasquinho no peso, que eu acho uma extorsão (estou falando da noite. No almoço, não sei como funciona, parece que a casa trabalha com o sistema de buffet). Tirando tudo isso, parece ser um achado para quem quer paquerar: o lugar fica cheio de gente jovem, chique e bonita.

Um barzinho meio diferente

Não tem muito tempo que se instalou na  201 Sul o Bar Brahma. Achei uma ótima opção para a happy hour. Para os finais de semana, não sei, pois tenho a impressão de que aquela rua fica às moscas. O espaco é amplo, bem arejado. Convida ao bate-papo. A decoração tenta reproduzir os botecos antigos, a boemia. Bem legal. O cardápio foi o que mais gostei, na forma e no conteúdo. É assinado pelo chefe-simpatia Olivier Anquier e tem inspiração em suas andanças pelo Brasil. Há muitas opções diferentes e saborosas. E o melhor é que não se cobra uma fortuna por uma porção minúscula de petisco, como é comum nos bares chiques do Plano Piloto - a quantidade é boa e o preço também. Tem uma programação de música ao vivo, o que é raro nas entrequadras da cidade. Então, mais um motivo para conhecê-lo.

O melhor buffet

Vou dar aqui a dica do melhor buffet de almoço de Brasília, na minha opinião, que é o do restaurante CARPE DIEM, do chefe Fernando La Rocque. E por que ele é o melhor? Primeiro porque preparam, ali, na nossa frente, o escalope de filé naquela deliciosa manteiga de ervas. Segundo, porque sempre têm os ingredientes certos para uma ótima salada - tem uns pedacinhos de queijo tostado que só eles sabem fazer e que deixam a salada muito boa. Terceiro, porque as massas e os molhos são feitos com capricho, assim como os outros pratos quentes, sempre variados. Pra finalizar, o pudim de leite condensado é o melhor e a banana flambada, idem. Resumindo, eis um restaurante que vale o (alto) preço. No jantar, há os pratos a la carte, que também são muito bons.

São cinco unidades (Pier 21, Brasília Shopping, Terraço Shopping, 104 Sul e Casa Park). Não sei se, atualmente, todas estão oferecendo o buffet no almoço. É bom verificar antes. 

Mais uma com ovo, e americana

Sou fã de ovo, e descobri mais uma invenção americana que me pareceu apetitosa, são os tais dos OVOS BENEDICT. Esse creme amarelo claro é um tal de molho holandês, que eu ainda não conheço. Segue uma receita, que irei testar quando puder:

Molho holandês

INGREDIENTES
1 colher (sopa) de vinagre branco
1/2 (colher) sopa de pimenta-do-reino branca em grãos
2 colheres (sopa) de água
2 gemas
200g de manteiga
Suco de limão
Sal a gosto

PREPARO

Quebre os grãos de pimenta e leve para ferver com o vinagre. Passe por uma peneira e reserve o líquido. Derreta a manteiga. Após, misture as gemas, com o vinagre apimentado e a água. Bata bem com um batedor de arame até obter uma mistura meio espumante. Leve ao banho-maria (após desligar o fogo), tomando cuidado para não cozinhar as gemas e batendo sem parar. Vá acrescentando a manteiga, aos poucos, e bata até obter um creme. Não deixe a água do banho-maria esfriar. Por fim, tempere com o suco de limão e sal.

FINALIZANDO A RECEITA

Faça ovos poché (aqueles que são cozidos diretamente na água, sem a casca) e monte com torrada embaixo, presunto no meio e o ovo em cima, coberto pelo molho. Na foto, utilizaram salmão defumado. Já pensou que delícia?

Sumô

Num sábado à noite desses, resolvi me aventurar, deixando de ir ao japonês de sempre, e fui ao restaurante  Sumô, que fica na 204 Sul. Tem um monte de invenção de sushi, daquelas que os puristas detestam e nós, mortais, adoramos. Tem os pratos quentes, tem até o broto de alho, que eu acho delicioso. Porém, minha sensação é de que estava num rodízio de pizza. Muito movimento, muito entra-e-sai. Quase uma muvuca. Aquele atropelo pra pegar as coisas no buffet, criança, garçom, gente grande, todo mundo junto. Ufa! Não gostei. Além disso, o sashimi estava mais ou menos e não tinha o meu favorito, que é o de anchova negra (ou peixe-prego). Resumindo, não é o restaurante japonês tradicional, segundo minha concepção, que vem a calhar para um encontro a dois ou algo mais intimista.

Mimos de cozinha

Para quem, como eu, adora coisas de cozinha, vale a pena dar uma olhada no http://www.elizabethsembellishments.com/ , que tem coisas lindas e diferentes e podem servir de inspiração. Alguns exemplos: 

Aventais bonitinhos

 

Fechadores de garrafas

  

 Kits jogo americano e guardanapo 

O luxo da simplicidade...

Continuando com as idéias de cozinhas, vejam essa, que linda!

O bauru original

Vi no programa do Olivier Anquier, que, aliás, tem um site jóia, que o delicioso bauru nasceu no supertradicional (ele existe desde 1922!) bar e restaurante Ponto Chic, em São Paulo. Olha a história que se conta:

"Puxando pela memória o ativo "BAURU" recorda o dia em que nasceu o sanduíche que levaria seu apelido, espalhando a fama de sua terra natal para os quatro cantos do mundo. Não é difícil para esse homem de boas lembranças contar detalhes sobre o nascimento do sanduíche "bauru".

Era um dia que eu estava com muita fome. Cheguei para o sanduicheiro Carlos e falei: Abre um pão francês, tira o miolo e bota um pouco de queijo derretido dentro. Depois disso o Carlos já ia fechando o pão eu falei: Calma, falta um pouco de albumina e proteína nisso, (Eu tinha lido em um opúsculo livreto de alimentação para crianças, da Secretaria de Educação e Saúde, escrito pelo Ex-prefeito Wladimir de Toledo Pisa, também freqüentador do Ponto Chic - que a carne era rica nesses dois elementos) bota umas fatias de roast beef junto com o queijo e já ia fechando de novo quando eu tornei a falar: Falta vitamina, bota aí umas fatias de tomate. Este é o verdadeiro BAURU.

Quando eu estava comendo o segundo sanduíche chegou o "Quico" - Antônio Boccini Jr., que era muito guloso e pegou um pedaço do meu sanduíche e gostou. Aí ele gritou para o garçom, que era um russo chamado Alex: Me vê um desses do "Bauru".

Os amigos foram experimentando e o nome foi ficando. Todos quando iam pedir falavam: Me vê um do "Bauru" e assim ficou o nome BAURU para o sanduíche inventado por Casemiro Pinto Neto - Sua Exa. o "BAURU"."

 
Fiquei com água na boca e resolvi passar a dica aqui. O lugar funciona em três endereços em Sampa:
 
Paissandu - Largo do Paissandu, 27.
Paraíso - Praça Oswaldo Cruz, 26.
Perdizes - Largo Padre Péricles, 139.
 

O Olivier criou sua versão da receita. Para quem não pode ir ao Ponto Chic, serve de consolo. Transcrevo abaixo:

INGREDIENTES

04 pães franceses

200 mL de vinho branco

300g de queijo mussarela

300g de queijo parmessão (inteiro, e não o ralado)

04 fatias de rosbife

02 tomates

04 pepinos pequenos em conserva

PREPARO

Em uma frigideira, derreta os queijos no vinho branco, sem parar de mexer. Retire todo o líquido que sobrar da fritura. Rechei os pães com os queijos (bastante!), o rosbife e o tomate e o pepino cortados em rodelas.

Criatividade...

Olhem esse lustre:

                                        

                                            

Em Santiago...

Falando em azul, quero dar meu depoimento sobre o restaurante-bar Azul Profundo, na inesquecível Santiago do Chile. O lugar homenageia o poeta chileno Pablo Neruda. E é uma graça. O ambiente é rústico, escurinho, todo decorado como se fosse o interior de um navio antigo. Demais! O petisco que comi, de camarão e um purezinho de milho, estava delicioso, pena que a porção era minúscula.  O único ponto negativo do lugar, pra mim, é o preço. Muito alto, como tudo em Santiago. Porém, se eu tiver oportunidade de voltar a essa cidade maravilhosa, com mais dinheiro no bolso, com certeza irei novamente ao Azul Profundo.

Outra boa pedida em Santiago é almoçar no Mercado Central. Dá para saborear um ótimo peixe e pagar um preço que não é tão caro como nos restaurantes fora dali. A qualidade dos peixes e frutos do mar é excelente, tudo fresquinho. E tem vários que não conhecemos, o que torna o passeio mais interessante ainda. Comi, pela primeira vez, um peixe chamado côngrio, de carne bem densa, que serviram frito acompanhado de uma quantidade bem generosa de batata frita. Muito gostoso. Pra finalizar, vale um giro pelas barracas de frutas do mercado. Para quem gosta de cozinhar, é uma tentação. Framboesa, amêndoas e outras frutas de clima frio, a preço de banana. Dá vontade de encher a mala e levar pro Brasil. Enfim, adorei!

O trem azul

Quem adora gastronomia e está indo a Paris, mas não tem dinheiro para conhecer o restaurante do premiadíssimo Alain Ducasse ou outros tops da cidade, não pode deixar de conhecer Le Train Bleu. O restaurante chiquérrimo fica na Gare de Lyon, uma das grandes estações de trem de Paris. No mesmo local, funcionava, desde 1900, o Buffet de La Gare de Lyon, que tinha entre seus clientes ninguém menos do que Coco Chanel. Portanto, o assunto é sério mesmo, vale a visita. Claro que todo esse glamour tem seu preço. Mas, para sorte dos menos afortunados, o restô oferece um brunch aos domingos (de 11h30 às 14h30), a 38 euros por pessoa, com saladas finas, waffles (em francês, chamam gaufres), pães, frutas e alguns pratos salgados.

P.S.: Recebi essa dica da amiga Ana, antes de eu conhecer Paris, no ano passado. Mas, infelizmente, não deu tempo de ir lá conferir. Da próxima vez, não deixo escapar esse programa por nada.

Toujours* Bistrot

Um dia desses, sábado à noite, acatei a sugestão da querida Lílian e resolvi conhecer o Toujours Bistrot, na 405 Sul. Amei! A decoração é sofisticada, mas sem ser chique a ponto de não deixar as pessoas à vontade. Os lustres luxuosos são suavizados pelas toalhas em tecido xadrez e pelas paredes com trepadeiras. Enfim, o ambiente é agradabilíssimo. O cardápio tem um número considerável de pratos. Experimentei um chamado Saint Pierre grelhado na manteiga de ervas com ratatouille (filé de tilápia com uma conserva de berinjela). Foi o melhor filé de peixe que já comi na minha vida. Bom de verdade. Mas, na minha opinião, o acompanhamento poderia ser mais substancioso, embora o ratatouille estivesse correto. O atendimento foi muito bom. Quanto ao preço (sempre ele, o limitador dos nossos sonhos), acho que é bem justo para o que é oferecido ao cliente. Mas é salgadinho. Porém, como já disse outra vez, viver é caro...

*Palavra francesa que significa todos os dias, para sempre.

P.S.: O site do restaurante é horrível. Não tem nada. Mas não desanime por causa disso.

Comida mexicana - Sour cream

Continuando com o cardápio mexicano, apresento aqui minha humilde (e bem-sucedida) receita de sour cream (creme azedo), que, nos países desenvolvidos, é muito consumido em uma variedade de pratos e encontrado facilmente nas prateleiras dos supermercados. Por aqui, nunca vi venderem-no pronto. O creme branquinho é uma delícia e rebate o sabor apimentado dos pratos apimentados da comida mexicana.

INGREDIENTES

1 embalagem de cream cheese (150g)

1/2 caixa de creme de leite (200g)

1 limão

PREPARO

Misture os cremes até que fique homogêneo. Por último, esprema o limão.

São Paulo mais uma vez...

Sei que está parecendo obsessão eu ficar falando que São Paulo tem tudo, que São Paulo, que São Paulo é aquilo...Mas, essa eu não poderia deixar passar. Fiquei sabendo de um boteco, que parece ser tudo: é o Bonifácio Grelhados e Botequices, que fica na famosa Vila Madalena. Passei um tempão no site, que é superbacana, e fiquei com água na boca, porque amo comidas de boteco. Quando eu finalmente for a Sampa, passarei lá obrigatoriamente. E, pelo que vi, ele dá de dez a zero no Boteco, que conquistou os brasilienses. Segue uma amostra das delícias:

Caldinho de piranha com chips de batata doce

Pastel de feijoada com batidinha de limão

Mini kaftas com molho de iogurte e tabule

Sanduíche de pernil assado, salada de salsinha com anchovas e queijo prato

Quibe de tilápia com salada verde e coalhada seca

Além dos variados petiscos, a casa oferece muitas e apetitosas opções de refeições e sobremesas e, ainda, serviço de buffet. Eu penso que vale a pena conferir!

Endereço: Rua Fidalga 375, Vila Madalena.

Cozinhas

Descobri um site que tem uma enorme quantidade de modelos de cozinhas, muito inspirador. Alguns exemplos:

 

Cozinha dos sonhos

Entre os dias 09 e 12 de março de 2010, acontecerá em São Paulo (claro!) a 5ª edição da Kitchen & Bath Expo, uma feira internacional chiquérrima com tudo para cozinha e banheiros. Pena que é restrita a profissionais do setor. Mas dei uma xeretada no site e vi que tem coisas lindas. Dá também para ver um pouquinho das novas tendências. Ah se meu dinheiro desse...

Nova rotisseria*

Parece que está fazendo o maior sucesso na cidade uma tal de Volare Rotisseria, que está presente no Sudoeste e em Águas Claras. Eu ainda não fui. Dei uma olhada no site e vi alguns bons comentários em blogs. Parece que se trata de coisa boa. Quem comanda a casa é a chefe Kika Corá, que oferece muitas opções de massas, além de sobremesas e outros pratos, congelados ou prontos. O cliente pode pedir para entregar em casa ou consumir na própria rotisseria. Vou conferir e depois conto aqui minha opinião.

Endereços:

Águas Claras - Avenida das Castanheiras, esquina da Rua 21 Norte Ed. Green Park Loja 26.

Sudoeste - CLSW 103 Bloco C Loja 34.

*Rotisserie, no francês, designa estabelecimentos que vendem assados.

Festival gastronômico

Durante todo o ano de 2010, a cidade de Bertioga estará realizando um festival de gastronomia, com 12 restaurantes participantes oferecendo pratos especiais. Então, vai a dica para quem estiver passando pela região, que eu acredito ser belíssima (ainda quero conhecer o litoral de São Paulo!).

Eggnog??

Eu nunca tinha ouvido falar. Ouvi outro dia, nas palavras da personagem chiquérrima, que eu adoro, Bree Hodge, de Desperate Housewives. Parece que se trata de uma bebida alcoólica, bem cremosa e que leva gema, muito tradicional no Natal dos norte-americanos. A imagem é apetitosa. Qualquer dia desses, vou testar uma receita e conto o resultado aqui.

Gelateria Parmalat

Na 108 Sul, ao lado da tradicional Academia de Ballet Norma Lillia, existe agora a GELATERIA PARMALAT. Num ambiente muito aprazível e fresquinho, a casa oferece um delicioso sorvete, algumas sobremesas-sonho e cafés chiques. Passar um pedaço de tarde lá é revigorante, tanto que foi possível a mim e meus caros amigos do serviço (secreto) esquecer um pouco a dor de um recente dia fatídico. Experimentei uma taça maravilhosa com chantilly (pecado!), calda de chocolate, uma bola de sorvete de leite e outra de canela. Sorvete de leite??? É isso mesmo. Jamais imaginei que isso pudesse ser bom. Tanto que resolvi provar e me apaixonei. Pura delícia!

Pontos fracos do lugar: o atendimento, pois, apesar de toda a chiqueza, não há garçons: você tem que entrar na fila, pagar, sentar à mesa e esperar a moça trazer. Além disso, tem o preço, que é bem alto. Mas, afinal, viver é caro, como bem exemplificam as novelas do querido Manoel Carlos.

"Lugar de gente feliz"

Para quem gosta de invenções na cozinha, o melhor supermercado em Brasília certamente é o PÃO DE AÇÚCAR. Lá podemos encontrar aqueles ingredientes que já procuramos em todo lugar e estamos quase desistindo. Se você precisa de um cuscuz marroquino, lá tem. Um feijão rosinha para a comida mexicana, também. Foi o primeiro mercado a vender o outrora desconhecido pomodoro pelato. Enfim, pela variedade dos produtos, pela qualidade da carne e dos vegetais, eis o meu supermercado favorito. Mas, vou frisar: isso tudo tem o seu (alto) preço.

Comida Mexicana - Guacamole

Há uns dois anos, eu e a amiga Camila decidimos fazer uma noite de comida mexicana. E todos adoraram. O resultado foi que viciamos e passamos a fazer quase todo mês. Até que enjoamos. A receita de Guacamole nós tiramos na Internet, adaptamos um pouquinho e fomos aperfeiçoando. Agora está no ponto. A fofa da Lud (do Will) disse, no Rèveillon, que foi a melhor Guacamole que comeu em sua vida. Exageros, à parte, a receita é muito boa mesmo. Passo o simples segredo abaixo:

INGREDIENTES (para umas 06 pessoas, de apetite moderado)
02 abacates maduros, porém firmes
1/2 cebola
02 tomates
Coentro
Limão a gosto
Pimenta chili (em pó) a gosto
Pouco sal

PREPARO

Amasse os abacates com um garfo, grosseiramente (ou seja, deixe uns pedaços meio inteiros). Acrescente a cebola e o tomate (sem sementes) bem picadinhos. Depois, o coentro, picado também. Tempere com o limão, o chili e um pouquinho de sal (lembre-se: o prato não é salgado, o sabor do abacate deve prevalecer).

MOLHO À BOLONHESA - PARTE II

Agora, vou dar a minha receita predileta do molho, baseada em uma do chefe-ídolo Jamie Oliver. Não vou colocar quantidades, porque ponho conforme minha intuição e sempre dá certo.

INGREDIENTES
Carne moída
Cebola
Alho
Pomodoro pelato (uso 01 lata)
Molho de tomate (caseiro ou industrializado)
Bacon
Tomate seco
Pimenta (eu prefiro a calabresa)

PREPARO

Pique o bacon em cubinhos e deixe fritar até soltar bastante gordura. Acrescente cebola picada e deixe dourar. Após, junte o alho picado (sem sal). Adicione a carne moída e frite bem. Em seguida, ponha o pomodoro pelato e o molho de tomate. Por último, coloque o tomate seco cortado em finas tirinhas, sal e pimenta a gosto. Cubra a panela com papel alumínio e leve ao forno brando por 01 hora ou 01 hora e meia. E, pronto! Basta jogar em sua massa favorita. Sucesso absoluto!

MOLHO À BOLONHESA - PARTE I

Fuçando por aí, descobri que existe o legítimo molho à bolonhesa (o meu favorito), com registro na cidade italiana de Bologna desde os anos 80. Passo aqui a receita. Ainda vou testar. Mas, pelos ingredientes, creio que está fadada ao sucesso.

INGREDIENTES

300g de carne moída

150 de bacon (de preferência aquele mais magro)
50g de cebola
50g de cenoura
50g de aipo
5 colheres de sopas de molho de tomate puro
1/2 copo de vinho branco
1 copo de leite integral (200mL)
Sal e pimenta-do-reino a gosto

PREPARO

Frite o bacon em uma frigideira, sem adicionar óleo. Pique a cebola, a cenoura e o aipo, junte ao bacon e refogue em fogo baixo. Acrescente a carne moída e deixe fritar. Junte o vinho e o molho de tomate e deixe ferver até que a carne esteja bastante cozida e os demais ingredientes desmanchando. Durante a fervura, vá adicionando aos poucos o lei, o sal e a pimenta.

O MESTRE INGLÊS

Para quem ainda não sabe, Jamie Oliver é um superchefe inglês que tem feito muito sucesso na televisão (aqui no Brasil você pode acompanhar os programas pelo canal pago GNT). Com seu carisma, jeito simples, criatividade e espírito empreendedor, o rapaz provou que existe gastronomia na Inglaterra (pelo menos em seus restaurantes). Suas receitas são maravilhosas. E o carinho, valorização e respeito que ele tem com os ingredientes é muito legal. Eu mal posso esperar para começar a colecionar os livros, que já estão à venda em língua portuguesa. Sou fã de carteirinha!

A RAINHA DOS CONDIMENTOS

Sempre soube que São Paulo é um paraíso para quem aprecia culinária e gastronomia (e também artes plásticas, música, teatro, quase tudo, né?). Fiquei sabendo dessa loja e acho uma ótima dica: é a BOMBAY, que só vende temperos e especiarias. Uma perdição!

Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 856.

"Embalagem é tudo"